sábado, janeiro 10

BARRA DO SANA: 1ª cicloviagem do ano (PARTE IV)



Meio mundo já sabe o quanto odeio meus Kendas. Mas bem que eles foram bacanas comigo na viagem. Um foi arriar apenas na frente da primeira pousada. O grupo estava dividido em duas, não havia vaga pra todos em uma apenas. O jeito foi largar a magrela nessa pousada mesmo, a operação arranca-Kenda ficou para o dia seguinte.



A prioridade era matar o que estava me matando: a fome. Os demais seguiram para a pousada na qual eu também ia ficar. Larguei a magrela e aproveitei pra dar uma alongada, comer um biscoito e xepar o banheiro para um banho na pousada que não era a minha. Pena. Essa tinha uma ilha no rio, com pontezinha de madeira e pneu amarrado dentro d’água pra tomar banho na corredeira.



Depois todos se encontrariam no único restaurante da “cidade” para a primeira e única refeição do dia. E fiquei sabendo que não sabiam que eu tinha ficado por lá, na pousada que não me pertencia, pra guardar a bike e me procuraram por todo o lugar. Tantos quilômetros rodados e fomos nos desencontrar num lugar que era menor do que um pentelho.

O garçom-que-passava-fome teve dificuldade em anotar nossos pedidos. Éramos muitos, éramos barulhentos, éramos ciclistas. A comida chegou em pequenas prestações iguais as das casas Bahia, mas estava maravilhosa. Com o melhor tempero do mundo, a fome. E para acompanhar um Concha y Toro que desceu redondinho.



Comi dois pratos “modestos” de uma pseudo-picanha-mais-para-contra-filé, farofa, molho à campanha, arroz e batata-frita. Depois, cama, ou melhor, meia-cama. O resto era da rosquinha. E dormi leve igual um bebê, pesado igual uma pedra. Como pode? Não sei, coisas do Sana.

Um comentário:

  1. Muito legal essa viagem, seu blog e vc !
    Valeu pela iniciativa e pela realização deste 1o grande evento ciclistico do ano.

    OBS.: Esse fotógrafo é bom hein ?! :-))

    Bjss

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