quinta-feira, janeiro 15

MEU 1º CICLOVERSÁRIO



Primeiro pedal de speedeiro a gente nunca esquece. O Frejat me acordou hoje. Fui logo ver se chovia e um bebum de calça roxa perambulava, ria e gritava pela rua. Quando desci, ele ainda tava lá e quase me deu uma trombada.

Saí às 5h15 para cronometrar o trajeto até o final da Barra e ver se era viável para o próximo Pedal da Madruga, na semana que vem. Chega de subidas por ora. Cansei de só subir Vista no escuro. Quero outras paisagens.

O pedal não foi postado e fomos em um pequeno grupo. A idéia era pedalar na pista, de 'conchinha', só no vácuo. Fazer um minhocão a 30 km/h.

O esgotão da Niemeyer pra variar nos deu bom dia. Alexandre abalou o Vidigal! Era um tal de fiu-fiu pra lá, fiu-fiu pra cá. Deve ser culpa do shortinho que ele tava usando hoje.

Mas com o visual que tava surgindo à esquerda, do sol alaranjando as nuvens por cima daquele marzão todo, nem fiquei reparando em shortinhos não, ou como diria o Roger, nos quadríceps do Bip-bip.

No Joá, até ganhei um empu-hill, vê se pode? Bonzão, logo cedo! E na praia da Barra ficou bonito: todo mundo de 'conchinha', a 30km/h, furando aquela ventania toda. Mas ficamos assim por pouco tempo, por que eu e Paty não acompanhamos o ritmo dos meninos não.

Estávamos de volta ao Pontal do Leblon às 7h45. Trajeto aprovado e recomendado para o próximo Pedal da Madruga. Eu, particularmente, vou estender até a Prainha.

Na volta, ainda deu tempo de ir pra casa tirar um cochilo. Afinal, hoje é meu 1º cicloversário e tem sinuca mais tarde pra comemorar. Não é todo dia que se faz um ano de pedal, não é mesmo?



Há exatamente um ano teve início meu 'caso de amor'. Um dia posto aqui como foi que tudo começou. Mas esse dia não vai ser hoje.

Por ora prefiro relembrar como há mais de um ano, antes de começar a pensar em pedalar, eu já sonhava com o vento no rosto. Os sonhos era recorrentes, e neles eu sentia o vento, a velocidade e via as coisas ficando para trás. Não entendia o que era, o que significava, não imagina como eu poderia conseguir tudo aquilo nem muito menos que o esporte, que eu tanto detestava, fosse me dar essa grata surpresa.

E hoje o ciclismo é minha inspiração, me faz sempre ir além. Ganhei novos amigos. Ganhei auto-estima. Fiquei mais segura de mim. Ganhei mais saúde e me livrei das dores que me incomodavam tanto (ou substituí por outras?). Botei a mochila nas costas e conquistei a liberdade que sempre quis, por que liberdade concedida não me interessa.

Descobri lugares deslumbrantes, tão perto, mas antes tão distantes... E aprendi que as mais belas paisagens só são vistas sobre duas rodas.

2 comentários:

  1. Admiro seus amigos... eles devem ser mto corajosos pra usar ess shortinho e mostrar as belas pernas por aí :)

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  2. Espero que você esteja feliz fazendo o que você gosta. Só quero que você tenha cuidado.

    Assinado: Sua mãe.

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