sábado, março 7

FAZENDO AS PAZES COM A FLORESTA



Hoje fui fazer as pazes com a Floresta. Há 20 dias não pedalava, e há pelo menos um mês não visitava o duchão e a Daiana.

Mas o blecaute em parte da cidade me pegou desprevenida. O dia começou tendo que descer muitos, mas muitos andares de escada. E tendo me esquecido de comprar meu pão de aipim ontem, um 'venenoso' pão francês me deu bom dia.

Acabei então perdendo o grupo. Saí de Copa esbaforida, atrasada e apressada. Subi a Rua Alice sozinha, alguns ciclistas solitários também passavam por mim. Mas eu estava subindo diferente: marcha muito leve, girando bem mais.

E como ando destreinada de subidas, que estava evitando pra poupar 'briochinhos', me cansei mais que o normal. Depois do Silvestre, no início da subida para as Paineiras, avistei pessoinhas coloridas e muitas bikes. Eram eles, os meus iguais (se bem que sou muuuuuito menos colorida e uma pessoa 'nada fofa', só para não perder a fama).

Muitos rostos novos para mim, que não tenho ido aos passeios leves. Prometo me redimir: sempre é bom conhecer gente nova e incentivar a galera que tá começando, como outrora fizeram comigo.

Lá em cima, o nublado assustou o povo. Ou seria o medo da água fria? O fato é que quase ninguém foi dar uma atenção para o duchão. Tadinho, deixado de lado ali, cabisbaixo. A melhor parte das Paineiras, eles ainda vão aprender, ah, se vão.

O povo se dividiu: parte desceu e parte seguiu para a Vista Chinesa. Daiana fez festa, reclamou que há muito tempo não ia visitá-la. Prometi (ih, novamente) que esta semana apareço lá mais vezes. No Postinho, Bob Pai, Bob Filho e Denise nos encontraram, mas seguiram para Grumari.

Dúvida cruel: seguia com eles ou rumava pra Vista? Fui pra Vista, mas depois me arrependi. O pedal acabou cedo demais. Muito pouco para um sábado.

Na Mesa do Imperador, 'irmãozinhos' macacos faziam a festa e deslumbravam uma gringa. Pareciam até que iam ganhar cachê. E um lagartão andava preguiçoso, com uma rabo enorme, fininho e com três listras brancas. Irado.

Matei a saudade do vento no rosto e da velocidade. Ah, e claro, do sofrimento das subidas. Afinal, para descer, tenho que subir, né?

Um comentário:

  1. E mais um fim-de-semana começou da maneira mais bela. Como somos sortudos!! Bjs!!

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