domingo, março 8

PEDAL DOS RENEGADOS



Algumas almas perdidas se encontraram, meio por acaso, meio combinado, neste pedal inusitado: o Pedal dos Renegados. No sábado, decidi que subiria Paineiras novamente até o Alto, e desceria por Furnas indo até o Recreio, onde compromissos familiares me esperavam. Caminho alternativo ao Joá, que mammy me fez prometer que não subiria sozinha para encontrá-los.

Promessa é dívida, mas eu devo, não pago e nego enquanto puder. O remorso me fez decidir ir por Furnas mesmo. No sábado à noite, uma ligação inesperada agregou mais uma intrépida ao pedal. Na orla de Copa, um carro de som nos saudou ao passarmos, era Dia Internacional da Ciclista, digo, Dia Internacional da Mulher.

Na Princesa Isabel, avistei pessoinhas coloridas, e meu olho clínico logo identificou alguns intrépidos. Lá Ashbel, que diz que "biscoito só pro lanche", passeava com sua filhota-bonequinha em cadeirinha na magrela. Uma coisa-fofa-toda-vida.

Ali resgatamos mais dois renegados no grupo e mais um aos acenos e brados, que passava mais longe. De lá, rumo às Paineiras, o duchão nos esperava.

No caminho, fomos encontrando gente, ou melhor, gente não: ciclistas. No duchão, uma bagunça só: um casal amigo e um grupo agregou-se a nós. No Postinho do Alto, gastamos horas (sem exagero), em DRs intermináveis em volta da mesinha-lixeira-onde-fica-o-bolo-de-cenoura.

E ali descobri que não sou uma pessoa fria, como tenho pensado ultimamente. Só simples. Talvez até demais.

O dia acabou com tentáculos: polvo no Álvaro's, muito vinho e a história do 'brioquinho'. Preciso ter mais cuidado com o que escrevo daqui pra frente...

Um comentário:

QUEM É A MULHER DE CICLOS?

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